A herpes genital é uma infecção viral transmitida através do contato sexual. É causada pelo vírus herpes simplex tipo 2 (HSV-2), embora também possa ser transmitida pelo vírus que causa herpes labial.
A infecção pelo HSV-2 é mais comum na região genital, enquanto o HSV-1 pode causar herpes genital por meio de contato oral-genital. Sendo crônica, o vírus permanece no organismo mesmo após a cura dos sintomas.
No texto de hoje vamos conversar sobre os sintomas da herpes genital e os cuidados que você deve ter se desconfiar que está infectado com esse vírus, bem como o que deve fazer se for diagnosticado com a doença.
O surgimento da herpes genital
Acredita-se que a doença tenha existido há milhares de anos, com registros de sintomas semelhantes aos da herpes genital encontrados em textos médicos antigos.
Os primeiros relatos históricos da herpes genital remontam à Grécia Antiga, onde médicos como Hipócrates descreveram lesões genitais dolorosas que se assemelhavam aos sintomas da doença.
Em 1960, a herpes genital foi oficialmente classificada como uma doença sexualmente transmissível. Estudos epidemiológicos mostraram que a transmissão da herpes genital ocorria principalmente durante o contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada.
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Sintomas da herpes genital
Os sintomas da herpes genital podem variar de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem ser assintomáticos, o que significa que não apresentam sinais visíveis da infecção.
No entanto, outros podem experimentar sintomas dolorosos, como:
Lesões e bolhas
Aparecem como pequenas bolhas ou úlceras na área genital, ânus, coxas ou nádegas.
Essas lesões podem ser dolorosas, vermelhas e podem se romper, formando crostas antes de cicatrizar. Elas são um dos sinais mais distintos da herpes genital.
Coceira e desconforto
Antes do surgimento das lesões, muitos indivíduos podem sentir coceira, formigamento ou uma sensação de queimação na área genital.
Esses sintomas podem ser desconfortáveis e podem persistir durante todo o surto.
Dor ao urinar
A herpes genital pode causar dor ou ardência ao urinar. Isso ocorre porque as lesões podem irritar a uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo.
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Dor durante a relação sexual
Durante um surto de herpes genital, as lesões e o aumento da sensibilidade podem causar dor ou desconforto durante a relação sexual.
É importante evitar a atividade sexual durante o surto para prevenir a transmissão do vírus.
Gânglios linfáticos inchados
Durante um surto de herpes genital, é comum os gânglios linfáticos localizados na região inguinal (virilha) ficarem inchados e sensíveis ao toque.
É importante observar que nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas visíveis da herpes genital.
Algumas pessoas podem ser assintomáticas e não apresentar qualquer sinal externo da infecção. No entanto, mesmo na ausência de sintomas, a pessoa pode transmitir o vírus para outras pessoas durante o contato sexual.
É essencial procurar atendimento médico se você suspeitar de uma infecção por herpes genital. Um profissional de saúde pode fazer um diagnóstico adequado com base nos sintomas, exame físico e testes laboratoriais específicos.
O tratamento está disponível para aliviar os sintomas, reduzir a frequência dos surtos e prevenir a transmissão do vírus para outras pessoas.
Esses sintomas podem durar de duas a quatro semanas e podem ser acompanhados de mal-estar geral, febre e gânglios linfáticos inchados na virilha.
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Fatores como estresse, fadiga, exposição solar intensa, febre ou outros problemas de saúde podem desencadear essas recorrências.
O que fazer se eu estiver com herpes genital?
Embora não haja cura definitiva para a herpes genital, o tratamento está disponível para aliviar os sintomas e reduzir a frequência e gravidade dos surtos.
Os medicamentos antivirais, como o aciclovir, o valaciclovir e o famciclovir, são comumente prescritos para suprimir a replicação viral e acelerar a cicatrização das lesões.
É importante ressaltar que esses medicamentos não eliminam o vírus permanentemente, mas podem ajudar a controlar a infecção.
Além do tratamento medicamentoso, medidas preventivas podem ser adotadas para reduzir o risco de transmissão da herpes genital:
- A utilização de preservativos durante o sexo, especialmente durante os surtos ativos, pode ajudar a diminuir a probabilidade de infecção.
- É importante também evitar o contato direto com as lesões e lavar as mãos regularmente para evitar a propagação do vírus para outras partes do corpo ou para outras pessoas.
Receber um diagnóstico de herpes genital pode ser emocionalmente desafiador para muitos indivíduos.
É fundamental buscar apoio emocional de profissionais de saúde, parceiros e grupos de apoio para lidar com os aspectos psicológicos da infecção.
Educar-se sobre a doença e tomar medidas para reduzir o estresse e manter um estilo de vida saudável também podem ser benéficos.
Conclusão
Em suma, a herpes genital é uma infecção viral comum transmitida sexualmente. Embora não haja cura definitiva, o tratamento está disponível para ajudar a controlar os sintomas.
Com medidas preventivas e apoio adequado, é possível levar uma vida saudável e satisfatória, mesmo com a presença desta infecção crônica.
É fundamental buscar orientação médica para diagnóstico e tratamento adequados caso haja suspeita de herpes genital.
Perguntas frequentes sobre a herpes genital
- Quais são as formas mais comuns de transmissão?
A herpes genital é principalmente transmitida através do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. Isso inclui o sexo vaginal, anal ou oral.
O vírus também pode ser transmitido através do contato direto com as lesões ou bolhas presentes durante um surto ativo.
- É possível contrair herpes genital mesmo usando preservativo?
Embora o uso de preservativos possa reduzir o risco de transmissão da herpes genital, não oferece uma proteção completa.
O vírus pode se espalhar para áreas não cobertas pelo preservativo, como a região genital externa, coxas e nádegas.
- A herpes genital tem cura?
Atualmente, não há cura para a herpes genital. No entanto, existem opções de tratamento que podem ajudar a controlar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, e diminuir o risco de transmissão do vírus para outras pessoas.